domingo, 24 de março de 2013

Deposição de Cristo ou  "Lamentação pela Morte de Cristo"

Pintura de Giotto: Um dos precursores do Renascimento Artístico.


Esta Obra trata-se do ciclo de afrescos na Capela Scrovegni (1304-1306), Pádua.

 

No quadro  podemos verificar que as figuras nele representadas já não são estereótipos pintados de acordo com o padrão tradicional, mas são apresentadas como seres com sentimentos, em pranto e luto frente ao corpo inerte de Cristo. Todas as figuras que rodeiam Cristo mostram expressões de dor e gestos de grande sofrimento. O ponto de entrada na composição é nos dado por duas mulheres sentadas, cobertas por grandes capas, viradas de costas para nós. Há um grande recolhimento nestas figuras, que colocadas na posição do observador, quase nos permite, pelo menos mentalmente, tocar no corpo de Cristo. Também a figura de S. João mostra muito sofrimento. Representado com os braços lançados para trás numa atitude profundamente dramática e com a boca meio aberta como que soltando um grito de dor. Neste quadro, Giotto conseguiu dar novas formas à expressão da dor.
Até os anjos estão "humanizados" e mostram sentimentos, chorando e esvoaçando desordenadamente, enchendo o céu de pranto. Giotto inovou, não só na representação da expressão da dor como também na do mundo divino, que na tradição medieval era apresentado como uma esfera do além, em que toda a grandeza e perfeição eram dadas pela utilização de um fundo dourado.
Giotto substituiu esse fundo dourado por uma paisagem, transformando a superfície em espaço, em "espaço narrativo" como lhe chamou Wolfgang Kemp. Na "Lamentação pela Morte de Cristo", criou uma paisagem através de uma linha de colinas ao fundo, rematada por uma árvore morta. Giotto, neste quadro, numa forma muito original de compor esta passagem da morte de Cristo, usa o declive da rocha para descrever uma diagonal descendente que leva o olhar do observador até ao cadáver de Cristo, no canto inferior esquerdo, nos braços da Virgem Maria. Há neste quadro um profundo luto.

 

Site:http://pintaraoleo.blogspot.com.br/2011/05/giotto-foi-o-pintor-que-abriu-um-novo.html  

*  PUBLICADA POR EVA AFONSO À(S) 15:51.

   Fonte: "Guia de História de Arte" - dirigido por Sandro Sproccati - Editorial Presença, 2009

 

Nome: Vânia Cristina de Souza

R.A: 6290259295

Mona Lisa: Obra de Leonardo da Vinci


Mona Lisa é uma das obras mais populares de Leonardo da Vinci, artista renascentista. Também possui o nome de 'Gioconda'. A obra surgiu entre os anos de 1503 à 1506. É uma pintura em óleo sobre madeira de álamo e atualmente está exposta no Museu do Louvre, em Paris, na França.

Mona Lisa é um mistério. Há algumas hipóteses sobre quem foi a mulher desta obra. Uma delas é a de que Mona Lisa possa ter sido uma imagem idealizada de Da Vinci. Uma outra seria o auto-retrato do artista, vestido de mulher. Porém, a hipótese mais correta e plausível, revela que Mona Lisa era Lisa Del Giocondo, esposa de um comerciante rico italiano, chamado Francesco del Giocondo.

A obra possui várias características. Mona Lisa destaca-se pela estética, técnicas e recursos artísticos utilizados. O sorriso enigmático e a expressão serena são as características mais marcantes da pintura.  Da Vinci também buscou retratar uma harmonia entre a humanidade e a natureza, fato observado na harmonia existente entre Mona Lisa e a paisagem de fundo. Os conhecimentos matemáticos também foram usados na confecção da obra, onde o pintor buscou atingir a perfeição e o equilíbrio.

Nesta obra, Da Vinci usou com perfeição a técnica do sfumato, que consiste em criar gradientes na criação de sombra e luz numa pintura. Leonardo da Vinci é considerado o criador desta técnica.


Fonte: http://www.suapesquisa.com/leonardo/mona_lisa.htm


Nome: Albert Willian Souza Soares
Ra: 6658409114

Renascimento


           Breve explicação sobre o Renascimento 

O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que marcou a mudança da Idade Média para a Idade Moderna em meados do século XIII até o final do século XVIII, e que apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. 

Suas principais características são a critica aos valores medievais, o desenvolvimento de vários ramos da ciência e o renascimento de valores da Antiguidade Clássica greco-romana: Antropocentrismo (valorização do Homem), perfeição, figuras mitológicas, harmonia, equilíbrio, beleza, estudo da anatomia e proporções. 

Passa por três fases: O Trecento (séc XIV), o Quattrocento (séc XV) e o Cinquecentto (séc XVI-decadência) 

A decadência do Renascimento se deu por diversos fatores e um deles foi que a descoberta da América, que fez com que grande parte do mercado econômico voltasse suas atenções para lá, tirando grande quantidade de riquezas do velho continente. Ocorrem as primeiras manifestações maneiristas e a Contra Reforma instaura o Barroco como estilo oficial da Igreja Católica.




Análise da Obra: O nascimento de Vênus
Nascimento de Vênus, Sandro Botticelli - c. de 1480/85 

A pintura mostra Vênus, colocada no centro da composição, erguendo se sobre uma concha que se aproxima da costa sobre as espumas do mar, nua porém encontra-se alheia a qualquer ideia de erotismo, o longo cabelo lhe cobre o sexo e a mão esconde os seios .Acariciada pelo sopro de Zéfiro, o vento fecundador, abraçado à ninfa Clóris, simbolizando o ato físico do amor. À direita da deusa Vênus há uma Hora, ninfa que preside as mudanças de estações e que oferece á deusa um manto com flores bordadas para protegê-la, a simbologia está inserida na obra, e funde ideais cristãos com a mitologia clássica. O manto florido é uma alusão à primavera e também representa a “virgem rainha dos céus”,a concha e a água representam o batismo de Jesus Cristo, e anjos, que seriam Clóris e Zéfiro. 

As cores claras e puras, as formas refinadas e nítidas, as linhas elegantes e harmoniosas, o leve movimento das águas, o perfil do horizonte, os mantos inflados pelo vento, se sublimam na nudez casta e pudica da deusa. É a exaltação da beleza clássica e, ao mesmo tempo, da pureza da alma. Apontam para gramáticas claramente renascentistas de derivação clássica (note-se a influência da escultura gregana na definição do perfil da figura central) 

A anatomia de O Nascimento de Vênus não apresenta o realismo clássico e naturalista. Nota-se que o pescoço da deusa é mais longo e seu ombro esquerdo tem uma representação anatômica incorreta, criando um espaço e um conjunto de figuras idealizadas. 


Fontes: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/03/17/pintura-nascimento-de-venus-1483-1485-275237.asp 


Nome: Giovane Betim Grigolon 
RA: 6284271212